Que Ribeirão Preto é uma cidade nota 5,5 (lê-se cinco e meio) para se viver, muita gente sabe.
Não, não sinto falta de não ter um lugar que venda 24 horas por dia o broche vermelho raro do lado B da terceira fita demo da banda cover do primo do meio-irmão do cunhado do desafeto do holding (?) do Sigur Rós.
Nesta vaga e imprecisa e obscura e parcial e imbecil opinião, faltam, entre outras coisas, barzinhos indie pra sair. Daí minha alegria quando descubro lugares como a coisa. Barzinhos sem grandes pretensões mas com algo a mais de esquisito para se oferecer, como é o caso da Carniceria ou do Tapas em São Paulo ou, ainda, da Borracharia (acho que ficava na Vila Madalena, não é? -será que ainda existe?).
Mas uma coisa que para mim faz a nota crescer de vez em quando é o privilégio de contar com o chopp fresco. Se na época de meus avós ou pais era no Pinguim, hoje está na Colorado o diamante.
Pede-se o chopp e ele vem fresquinho na sua casa, pois acabou de ser engarrafado no bairro ao lado – há também a opção do bar. E, claro, a bebida é de qualidade mundial. Não dá pra ir ou pedir toda semana, mas tudo bem.
Hoje teremos em casa a cerveja Colorado Ithaca, edição limitada, com rapadura queimada na fórmula, que só se encontra em lugares precisos de Ribeirão ou pela internet. Será que é boa?
Todos os caros leitores estão convidados.